Por uma pequena margem de 0,3%, o que representa apenas 14.000 votos, Joe Biden derrotou na Geórgia o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com isso, o democrata conquistou 16 delegados no colégio eleitoral e consolidou sua vitória sobre o republicano.
Pela lei da Geórgia, devido à pequena diferença na votação de 3 de novembro, uma recontagem era obrigatória. A nova apuração não foi feita sob pedido da campanha de Trump ou em razão de suspeitas de fraudes.
"A auditoria ficou muito próxima do que tínhamos nos relatórios da noite das eleições", disse Raffensperger à WSB-TV, afiliada local da ABC.
Ao ser perguntado se Biden tinha vencido na Geórgia, o secretário afirmou: "Não há dúvidas. Os números confirmam isso. O mesmo acontece com a auditoria".
Mais tarde, um funcionário local disse à agência AP que uma contagem manual dos votos confirmara a vitória do democrata na Geórgia.
Agora, o estado terá até sexta-feira (20) para certificar os resultados da votação. Após esse procedimento, a campanha do candidato republicano poderá solicitar nova recontagem. Segundo Trump, que não reconheceu derrota nas eleições norte-americanas, o pleito foi marcado por irregularidades.
De acordo com a contagem não oficial divulgada pela mídia, Biden obteve 49,52% dos votos na Geórgia (2.472.098), enquanto Trump terminou com 49,24% (2.458.121).
Michigan certifica resultados
Na quarta-feira (18), o estado de Michigan certificou os resultados da apuração das eleições de 3 de novembro, confirmando vitória do democrata. Nesta quinta-feira (19), a campanha de Trump anunciou que desistiu de seguir com processo jurídico contestando a apuração no estado.