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COVID-19: espera por leitos de UTI na rede pública do Rio aumenta 140% em 2 semanas

© Folhapress / Jorge Hely / FramePhotoHospital Ronaldo Gazolla, referência no tratamento da Covid-19, em Acari, no Rio de Janeiro
Hospital Ronaldo Gazolla, referência no tratamento da Covid-19, em Acari, no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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Leitos de UTI do SUS na cidade estão 92% ocupados. Nesta sexta-feira (27), a média móvel de casos de COVID-19 no estado do Rio completa 11 dias em alta.

Em uma semana, o número de pessoas na espera por leitos de UTI na rede pública na cidade do Rio de Janeiro aumentou 140%, de acordo com o jornal O Globo.

A mesma reportagem informa também que os leitos de UTI na rede SUS da capital fluminense já estão 92% ocupados.

Sobre o mesmo assunto, a Folha de São Paulo informou, também nesta sexta-feira (27), que médicos e enfermeiros do Rio afirmam que as unidades de saúde estão "lotadas" e falam em novo "caos" na rede pública.

"Estamos basicamente voltando ao início da pandemia, quando ocorreu aquele colapso todo. Já está faltando saída de oxigênio nas emergências e tem paciente aguardando em cadeira ou maca em UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] nas zonas norte e oeste", disse à Folha Pedro Archer, diretor do sindicato dos médicos do Rio (Sinmed/RJ).
© Folhapress / João Carlos Gomes / MyPhoto PressMovimentação no entorno do hospital de campanha montado no Complexo do Maracanã, no Rio de Janeiro, para pessoas contaminadas pelo novo coronavírus
COVID-19: espera por leitos de UTI na rede pública do Rio aumenta 140% em 2 semanas - Sputnik Brasil
Movimentação no entorno do hospital de campanha montado no Complexo do Maracanã, no Rio de Janeiro, para pessoas contaminadas pelo novo coronavírus

A situação nas unidades de saúde reflete os números da pandemia no Rio. O estado registrou 54 mortes e 1.324 novos casos de COVID-19 nesta sexta-feira (27), de acordo com a última atualização divulgada pelo governo estadual. Com isso, a média móvel de casos no estado completa 11 dias em alta. 

No Brasil, os números desta sexta-feira (27) sugerem uma estabilidade, pelo menos temporária. O país registrou 501 mortes pela COVID-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos sete dias em todo o país foi de 477, oscilando negativamente em 2% em comparação à média de 14 dias atrás, o que indica tendência de estabilidade, sem aumento ou queda significativos.

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