Estudo aponta que no futuro soldados poderiam se comunicar silenciosamente usando sinais cerebrais

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No âmbito de um novo estudo financiado pelo Escritório de Pesquisas do Exército dos EUA, os cientistas conseguiram separar com êxito os sinais cerebrais que influenciam as ações ou comportamento dos sinais que não o influenciam.

Usando um algoritmo e matemática complexa, a equipe foi capaz de identificar quais sinais cerebrais eram responsáveis por dirigir movimentos, ou sinais relativos ao comportamento, distinguindo estes sinais de outros sinais cerebrais – os não relacionados com o comportamento.

"Aqui não estamos apenas medindo os sinais, estamos interpretando-os", explicou Hamid Krim coordenador do programa do Escritório de Pesquisas do Exército americano.

O ramo quer conseguir chegar a um ponto em que a máquina pode dar uma resposta diretamente ao cérebro de um soldado a fim de permitir-lhe tomar ações corretivas antes de algo acontecer, capacidade que poderia proteger a saúde do militar, relata portal C4ISRnet.

Como exemplo, Krim apontou aos sinais de estresse e fadiga que o cérebro produz antes que a pessoa perceba que está estressada ou cansada, desta maneira a tecnologia avisaria quando as tropas devem fazer uma pausa. O único limite de suas possibilidades é a imaginação, disse.

CC0 / Pixabay / Inteligência artificial
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Outra possível aplicação desta tecnologia no futuro é a comunicação silenciosa. Com base nesta pesquisa os cientistas podem fazer com que o cérebro humano e o computador se comuniquem para que os soldados possam falar silenciosamente no campo de batalha por meio de um computador.

"Em um teatro [de operações] pode haver duas pessoas falando uma com outra sem [...] mesmo sussurrar uma palavra", afirmou Krim.

Durante os testes, pesquisadores monitoraram os sinais cerebrais de um macaco tentando pegar uma bola muitas vezes a fim de separar os sinais.

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