EUA sancionam autoridades chinesas acusadas de atividades coercitivas

© AP Photo / Andy WongSecretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, participa de uma coletiva em Pequim, na China
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, participa de uma coletiva em Pequim, na China - Sputnik Brasil
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Os Estados Unidos impuseram sanções contra autoridades chinesas supostamente envolvidas em atividades coercitivas, anunciou nesta sexta-feira (4) o secretário de Estado Mike Pompeo em comunicado.

Pompeo, no entanto, não citou quem são os sancionados na nota, na qual também acusa o Departamento de Trabalho da Frente Unida, um órgão do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCCh), de coagir e intimidar "aqueles que se opõem às políticas de Pequim".

"Hoje, estou exercendo minha autoridade [...] para impor restrições de visto a funcionários da República Popular da China e do Partido Comunista Chinês, e indivíduos que participam das ações do Departamento de Trabalho da Frente Unida, que se envolveram em uso ou ameaça de violência física, roubo e liberação de informações privadas, espionagem, sabotagem e interferência maliciosa em assuntos políticos domésticos, liberdade acadêmica, privacidade pessoal e atividade comercial", disse Pompeo.

Hoje, eu anunciei restrições para a emissão de vistos a agentes do Departamento de Trabalho da Frente Unida que se envolveram em atividades maliciosas para aliciar e coagir os que se opõem às políticas de Pequim. Pedimos que a República Popular da China pare de usar a coerção como forma de suprimir a liberdade de expressão.

"A Frente Unida frequentemente intimida membros da academia, empresas, grupos da sociedade civil e comunidades da diáspora chinesa, incluindo integrantes de comunidades de minorias étnicas e religiosas que se pronunciam contra os abusos horríveis dos direitos humanos que ocorrem em Xinjiang, Tibete e em outros lugares na China", acrescentou o secretário de Estado dos EUA.

Além disso, Pompeo acusou a China de tentar "aliciar e coagir" pessoas nos Estados Unidos e em outros lugares para apoiar suas "narrativas autoritárias e preferências políticas" e pediu a Pequim "que acabe com o uso de táticas de coerção e intimidação para suprimir a liberdade de expressão".

O secretário de Estado também disse que continuará a implementar restrições de visto para deixar claro que os responsáveis ​​por ações que violam a ordem internacional baseada em regras não são bem-vindos nos Estados Unidos.

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