Alasca pode estar escondendo perigoso supervulcão subaquático

© REUTERS / US Coast Guard/Lieutenant Commander Nahshon AlmandmossO vulcão Pavlof lança cinzas nas ilhas Aleutas do Alasca (foto de arquivo)
O vulcão Pavlof lança cinzas nas ilhas Aleutas do Alasca (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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As ilhas dos Quatro Vulcões, no Alasca, poderiam ser parte de um sistema vulcânico interconectado semelhante ao supervulcão de Yellowstone. Este tipo de vulcão é capaz de produzir erupções catastróficas em uma escala mundial.

Um novo estudo liderado por John Power, do Observatório Vulcânico do Alasca, mostra o que pode ser uma "caldeira grande e até então desconhecida". Este sistema consiste em seis estratovulcões – vulcões cônicos e altos – localizados na parte central do arquipélago das ilhas Aleutas: Cleveland, Carlisle, Herbert, Kagamil, Tana e Uliaga. O Monte Cleveland é o mais ativo do grupo, e nas últimas duas décadas lançou nuvens de fumaça de até nove quilômetros de altura.

A coautora do estudo Diana Roman, da Instituto Carnegie para a Ciência, em Washington, disse em um comunicado que sua equipe tem trabalhado bastante para encontrar mais dados, mas no final concluiu que é uma "caldeira nesta região". Durante o estudo, os pesquisadores analisaram depósitos geológicos, mudanças na área ao longo do tempo, emissões de gases, gravidade, entre outros fatores.

© flickr.com / NASA's Marshall Space Flight Center Vulcão em erupção nas Ilhas Aleutas, Alasca (foto de arquivo)
Alasca pode estar escondendo perigoso supervulcão subaquático - Sputnik Brasil
Vulcão em erupção nas Ilhas Aleutas, Alasca (foto de arquivo)
As caldeiras vulcânicas, também conhecidas como supervulcões, produzem as erupções mais catastróficas e, contrariamente aos estratovulcões, estas estruturas subterrâneas gigantescas têm enormes depósitos de magma. Assim, em erupção as caldeiras libertam quantidades gigantescas de lava e cinzas. Em alguns casos, podem até mudar o mapa político do planeta.

Para provar a existência do supervulcão no arquipélago do Alasca, os cientistas planejam realizar mais estudos e, em particular, "dar uma olhada no fundo do mar, estudar rochas vulcânicas com mais detalhes, coletar mais dados sísmicos e gravitacionais e recolher amostras de muito mais áreas geotérmicas."

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