Nesta segunda-feira (21), o Ministério das Relações Exteriores da China diz que o país se opõe à espionagem cibernética e tem intensa repressão a crimes de invasão e ameaça cometidos on-line.
"Os Estados Unidos politizaram a questão da cibersegurança sem evidências conclusivas e continuamente espalharam informações falsas e jogaram lama na China na tentativa de manchar a imagem da China", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, segundo a AP.
No sábado (19), Trump questionou as acusações feitas por integrantes da sua própria administração, como o secretário de Estado Mike Pompeo, de que o Kremlin estaria por trás das tentativas de espionar agências federais dos EUA.
Logo em seguida, o presidente norte-americano disse, sem apresentar evidências, que a culpa pelos ataques "pode ser" da China.
"Esperamos que os Estados Unidos tenham uma atitude mais responsável em relação à segurança cibernética", disse Wang.
O governo dos Estados Unidos confirmou, no dia 13 de dezembro, que suas redes de computadores foram alvo de um ataque cibernético em grande escala via software da empresa SolarWinds.
Até agora a ação afetou algumas das agências federais dos EUA, incluindo os Departamentos de Comércio e Tesouro, Defesa, Segurança Interna e também o Departamento de Estado.
Na mídia o ataque também foi associado à Rússia, mas não foram apresentadas quaisquer provas disso. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, declarou que a Rússia não tem qualquer relação com o incidente.