Medeiros participou de uma reunião da Comissão Externa de Enfrentamento à COVID-19 da Câmara dos Deputados e disse que o contrato com o Butantan está praticamente fechado. O cronograma de entrega das vacinas proposto pelo instituto prevê a entrega de nove milhões de doses em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março, somando as 46 milhões de doses previstas inicialmente.
"Ontem tivemos uma reunião para expandirmos essa compra para 100 milhões até o final do primeiro semestre", afirmou.
Segundo o secretário, o ministério está negociando com a farmacêutica Pfizer e calcula que, somando também a produção da vacina da AstraZeneca pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Brasil conseguirá ter pelo menos 150 milhões de doses de imunizantes contra a COVID-19 no primeiro semestre de 2021, isso sem contar com a expansão prevista com o Butantan.
Nenhuma vacina recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o momento para ser aplicada no Brasil. As informações foram publicadas pela agência Reuters.
Medeiros informou ainda que o Ministério da Saúde pretende fechar um contrato para aquisição de 330 milhões de seringas para vacinação no dia 10 de janeiro.