De acordo com o comunicado da Fiocruz publicado pelo portal G1, "em reunião realizada recentemente com o Ministério da Saúde e a Fiocruz, a AstraZeneca apresentou o cenário atual e a viabilidade de entregar ao governo brasileiro doses prontas de modo a antecipar o início da vacinação e reduzir os graves problemas causados pela pandemia".
A presidente da Fiocruz disse hoje em uma audiência realizada pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados que a vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 começará a ser entregue ao governo brasileiro a partir de 8 de fevereirohttps://t.co/6wkvLYJHAi
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 22, 2020
A fundação reafirmou que a previsão para o pedido de registro da vacina é 15 de janeiro. Neste sábado (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a importação de dois milhões doses da vacina a pedido da Fiocruz. A previsão é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro.
"O registro da vacina no Reino Unido, no dia 30 de dezembro, além de países como Argentina e Índia, abriu caminho para a aprovação do pedido de importação excepcional de dois milhões de doses prontas feitos pela Fiocruz à Anvisa, e para o pedido de autorização para seu uso emergencial, que será formalizado, também à Anvisa, nesta semana", afirma a Fiocruz.
A vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem eficácia que variou entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, segundo estudo publicado no início de dezembro na revista científica "Lancet".
Entre suas principais vantagens, está a facilidade em seu armazenamento, o que também facilita a sua distribuição. Diferente da vacina da Pfizer/BioNTech, por exemplo, ela não precisa ficar guardada a -70 °C, e pode ser mantida a temperaturas normais de refrigeração, de 2 °C a 8 °C.