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'Poderia voltar para casa': primeiro-ministro australiano abre as portas do país para Assange
'Poderia voltar para casa': primeiro-ministro australiano abre as portas do país para Assange
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A juíza do Tribunal de Londres, Vanessa Baraitser, negou a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aos EUA. Departamento de Justiça... 06.01.2021, Sputnik Brasil
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mundo, notícias, ásia e oceania, austrália, scott morrison, julian assange, wikileaks
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'Poderia voltar para casa': primeiro-ministro australiano abre as portas do país para Assange
08:23 06.01.2021 (atualizado: 12:25 12.11.2021) A juíza do Tribunal de Londres, Vanessa Baraitser, negou a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aos EUA. Departamento de Justiça norte-americano afirmou que vai apelar da decisão.
O primeiro-ministro australiano Scott Morrison anunciou na terça-feira (5) que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, estará livre para voltar para a terra natal, a Austrália, assim que sua batalha legal no Reino Unido terminar.
"Bem, o sistema de justiça está fazendo o seu caminho e não participamos disso. E como qualquer australiano, eles recebem apoio consular e, você sabe, se o recurso falhar, obviamente ele [Assange] poderia retornar à Austrália como qualquer outro australiano", afirmou Morrison à rádio local 2GB e reproduzido pela agência Reuters.
Nesta segunda-feira (4), a juíza do Tribunal de Londres, Vanessa Baraitser, negou a extradição de Assange aos EUA. Na decisão, Baraitser considerou as condições de saúde de Assange, que sofre de diversas doenças mentais.
O Departamento de Justiça norte-americano, que expressou sua decepção com a decisão, tem até meados de janeiro para entrar com um recurso contra a sentença, e já indicou sua intenção de fazê-lo.
De acordo com os advogados de Assange, o caso do fundador do WikiLeaks ainda se estenderá por anos, podendo ser levado ao Supremo Tribunal britânico ou Tribunal Europeu de Direitos Humanos.