A polêmica envolvendo a realização do Enem ganhou um novo capítulo. Para o Inep, a "data marcada é perfeitamente possível e segura para todos os envolvidos, não havendo riscos de ordem sanitária", escreve o portal Poder 360.
Segundo o órgão, houve ainda "um esforço institucional redobrado na adoção e implementação efetiva de todas as medidas de segurança previstas na legislação quanto à prevenção e combate da COVID-19", como o uso de máscaras, distanciamento social, reorganização da quantidade de pessoas em sala, higienização e uso de álcool gel.
Para pesquisador da Universidade de Oxford, Brasil precisa de um lockdown nacional.
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 9, 2021
Sobre o Enem, o cientista afirmou: "É absurdo do ponto de vista sanitário. Nenhum país faz um evento como esse, que podemos chamar de evento de superdisseminação".https://t.co/GztiLsRk5t
Além disso, o instituto informou que estudantes que estiverem contaminados com coronavírus poderão realizar o exame em fevereiro. O posicionamento foi apresentado na sexta-feira (8) por meio da Advocacia Geral da União à Justiça Federal.
O Enem durante a pandemia
Ainda na sexta-feira (8), a Defensoria Pública da União pediu à Justiça o adiamento da aplicação do exame sob o argumento de que não há forma segura para realizar o exame em meio ao aumento de casos da COVID-19. Entidades ligadas ao setor educacional, como a UNE, também enviaram uma carta ao ministro Milton Ribeiro (Educação) pedindo a mudança da data.
Na manifestação, a AGU disse que o exame já foi adiado por conta da pandemia. Os advogados da União entendem ainda que o adiamento da prova "fragiliza e coloca em risco políticas públicas dele decorrentes, como sistema de cotas e o financiamento estudantil".