O levantamento foi apresentado na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, e os cálculos foram feitos com base no custo das cestas básicas, que variam de R$ 454 a R$ 631 nas capitais. Houve aumento dos preços em todas as 17 unidades da Federação pesquisadas.
"Com base na cesta mais cara que, em dezembro, foi a de São Paulo, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.304,90, o que corresponde a 5,08 vezes o mínimo vigente [em 2020], de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando-se em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças", escreveu o instituto.
Salvador (32,89%) e Aracaju (28,75%) são as capitais que mais registraram aumento no preço da cesta básica. Curitiba teve a menor alta, de 17,76%.
O fisco sustenta que há dificuldades sobre como estabelecer um critério definido para fortunas, como mensurar a riqueza, ou até mesmo o patrimônio de cada um. Como exemplo, citou obras de arte e direitos autorais.https://t.co/jISPxJN9Ju
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 11, 2021
Segundo o DIESSE, o trabalhador brasileiro gastou 56,57% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta no ano passado.
Uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União no fim de 2020 elevou o valor do salário mínimo de R$ 1.045 para R$ 1.100 a partir do dia 1º janeiro.
O novo valor do salário mínimo representa um aumento de 5,26%. Segundo o Ministério da Economia, para o cálculo foi considerado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a novembro, e a variação estimada do mercado financeiro para o índice em dezembro de 2020.