Fechar totalmente as fronteiras do país não era "uma opção realista", disse, nesta terça-feira (12), o deputado e um dos responsáveis pelas respostas ao coronavírus na Nova Zelândia, Chris Hipkins.
Ao invés disso, as autoridades buscarão eliminar o risco de um novo surto pedindo para que os viajantes de todas as nações - exceto Austrália, Antártica e alguns países das ilhas do Pacífico, como Fiji - apresentem um teste negativo para COVID-19 antes de entrar na Nova Zelândia.
Os recém-chegados precisarão apresentar um teste negativo antes de embarcar em um avião, sendo que os exames devem ser feitos até 72 horas antes dos voos.
"Dadas as altas taxas de infecção em muitos países e as evidências da disseminação global de variantes mais transmissíveis, está claro que a maioria das rotas aéreas globais será uma preocupação crítica em um futuro previsível. Devemos responder com firmeza à evolução da situação", disse Hipkins, de acordo com informações do portal de notícias Stuff.
As novas determinações entrarão em vigor a partir de sábado (16) para viajantes dos Estados Unidos e do Reino Unido. Para turistas de outros países, as regras serão introduzidas a partir da próxima semana. Pessoas que tentarem entrar no país vindos dos EUA ou do Reino Unido podem ter o ingresso negado, ou multa de até US$ 716 (cerca de R$ 3,8 mil) na alfândega.
Atualmente, não há transmissão comunitária do vírus na Nova Zelândia. O país registrou 25 mortes relacionadas ao coronavírus desde o início da crise, em meados de 2020. A primeira-ministra Jacinda Ardern foi amplamente elogiada por tomar medidas rápidas para evitar a propagação e salvar vidas no início do surto, fechando as fronteiras da Nova Zelândia.