"A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? Problema em Manaus: terrível o problema lá, agora nós fizemos a nossa parte, com recursos, meios [...] O ministro da Saúde [Eduardo Pazuello] esteve lá na segunda-feira [11], providenciou oxigênio, começou o tratamento precoce, que alguns criticam ainda", disse Bolsonaro, citado pelo portal UOL.
Além disso, o presidente enalteceu o trabalho das Forças Armadas na região, que, segundo ele, estão mobilizadas para oferecer assistência ao sistema público de saúde.
#OperaçãoCOVID19
— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) January 15, 2021
Na manhã de hoje (15/01), uma aeronave KC-390 da #FAB decolou de Recife/PE às 8h17 (horário de Brasília) transportando 8,5 toneladas de material hospitalar, camas, tendas, geradores e barracas para Manaus/AM em apoio à Operação #COVID19.@DefesaGovBr#Dimensão22 pic.twitter.com/DKMFnwFXba
O estado do Amazonas enfrenta problemas graves como a falta de leitos em hospitais e de cilindros de oxigênio, um insumo que é crucial para o tratamento da COVID-19. Hoje (15), a Força Aérea Brasileira começou a transferir alguns pacientes de COVID-19 para outros estados, e também disponibilizou aeronaves de carga, como o C-130 Hércules, para levar cilindros de oxigênio para a capital amazonense. Durante a madrugada, um carregamento com seis cilindros de oxigênio líquido chegaram a Manaus vindos de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Ontem (14), cinco órgãos públicos federais e estaduais apresentaram uma ação civil pública na Justiça Federal de Manaus na qual afirmam que a responsabilidade sobre a crise da saúde no Amazonas é do governo federal e que cabe à União garantir o fornecimento regular de oxigênio para os hospitais.
Nesta sexta-feira (15), o presidente publicou no Twitter uma imagem com informações do Portal da Transparência sobre os recursos destinados a Manaus para reforçar a ideia de que, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo estaria de "mãos amarradas" para atuar na crise.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 15, 2021
Dessa maneira, Bolsonaro insiste no discurso de que o Supremo delegou a governadores e prefeitos o aval ou não a medidas de restrição para o combate ao coronavírus, e que a União se limitaria a assegurar o repasse de recursos financeiros.