"Temos divulgado desde junho o atendimento precoce. Não confundam atendimento precoce com que remédio tomar. Não coloquem isso errado. Nós incentivamos e orientamos que a pessoa doente procure imediatamente um médico. Que o médico faça o diagnóstico. Esse é o atendimento precoce. Que remédios vai prescrever, isso é foro íntimo do médico. O ministério não tem protocolos com isso", disse Pazuello, segundo o portal G1.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, disse na manhã de hoje (18), em uma entrevista aos jornalistas na saída do Palácio do Planalto, que defende o que ele chama de "tratamento precoce", com o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, que não têm comprovação científica de que são eficazes no tratamento contra a COVID-19.
Em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira, Bolsonaro defendeu o que ele chama de "tratamento precoce" contra a COVID-19 e criticou João Doria ao afirmar que a vacina do Instituto Butantan "é do Brasil" https://t.co/j6kf8A8GO2
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 18, 2021
"Não desisto do tratamento precoce. Não desisto. A vacina é para quem não pegou ainda. E essa vacina é 50% de eficácia. Jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia", assinalou o presidente, segundo o UOL.
Na coletiva de imprensa, Pazuello afirmou que nunca autorizou o Ministério da Saúde a fazer qualquer protocolo que indicasse tratamento.
"Atendimento é uma coisa, tratamento é outra [...] Como leigos, às vezes falamos o nome errado. Mas temos que saber exatamente o que queremos dizer: atendimento precoce", declarou o ministro da Saúde.