Lavrov teve uma reunião telefônica com o seu homólogo cubano, Bruno Rodríguez.
"Sergei Lavrov condenou categoricamente a decisão de Washington de incluir Cuba na lista dos Estados Unidos de países que patrocinam o terrorismo", escreveu a chancelaria russa em um comunicado que a Sputnik teve acesso.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, também conversou com Rodríguez e rejeitou a inclusão de Cuba na lista norte-americana de países patrocinadores do terrorismo, informou o Serviço Europeu de Ação Externa.
"O alto representante rejeitou veementemente a recente inclusão de Cuba na lista do governo cessante dos Estados Unidos de países que patrocinam o terrorismo", afirma o comunicado ao qual a Sputnik teve acesso.
Borrell lamentou que esta decisão "tenha um impacto negativo sobre o investimento estrangeiro direto em Cuba, e agravará a já difícil situação do povo cubano em meio à pandemia".
No dia 11 de janeiro, ainda sob a administração de Donald Trump, os Estados Unidos incluíram Cuba à lista de países patrocinadores do terrorismo.
Washington havia retirado Havana da lista em 2015, em uma medida diplomática que visava melhorar os laços, inclusive econômicos, entre os dois lados.