Um dos comboios seria composto por 45 veículos, incluindo um caminhão frigorífico, tanques e caminhões com outros veículos militares, e entrou no país através da fronteira de Semalka, localizada entre o Curdistão iraquiano e a região controlada pelos curdos apoiados pelos EUA, no norte da Síria, segundo a agência de notícias Syrian Arab.
Damasco considera a travessia de Semalka ilegal desde que deixou de estar sob controle do governo.
O comboio estaria seguindo para Qamishli, uma cidade estratégica na fronteira entre a Síria e a Turquia, segundo fontes.
O segundo comboio transportando materiais logísticos e equipamentos militares supostamente contava com 14 veículos. Este comboio teria entrado na Síria através da fronteira de Al-Waleed, que também é considerada ilegal.
Síria critica presença das forças americanas em seu território, acusando-as de roubarem seu petróleohttps://t.co/x2SnvY2wyN
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 21, 2020
Estes comboios foram o segundo e terceiro a entrar na Síria desde que Joe Biden assumiu a presidência dos EUA, no dia 20 de janeiro.
No mês passado, no dia 22 de janeiro, a mídia local afirmou que 40 caminhões e veículos militares entraram no nordeste da Síria a partir do Iraque carregando armas e equipamentos logísticos para as bases ilegais dos EUA nas províncias de Al-Hasakah e Deir ez-Zor.
As tropas norte-americanas entraram pela primeira vez na Síria em 2017 durante o combate ao Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países), contudo, permaneceram no país depois que a ameaça terrorista foi reduzida, com o pretexto de apoiar os aliados nas "operações contra o terrorismo e treinamento", e evitar uma escalada turco-curda no norte do país.