"Os Estados Unidos pedem aos houthis que encerrem sua ofensiva sobre Marib e cessem todas as operações militares e iniciem negociações [...] A ofensiva dos houthis em Marib é a ação de um grupo que não está comprometido com a paz ou com o fim da guerra que aflige o povo do Iêmen", diz o comunicado.
Cerca de um milhão de refugiados tiveram que abandonar seus lares e buscar refúgio em outras áreas, principalmente em Marib, que é controlada pelo governo legítimo do Iêmen, segundo a nota do Departamento de Estado norte-americano.
De acordo com o governo norte-americano, a ofensiva contra a região apenas aumentará o número de deslocados internos e exacerbará a crise humanitária.
Joe Biden anunciou o fim do apoio dos EUA às operações na guerra do Iêmen.https://t.co/P6ZltxnUrf
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 5, 2021
Além disso, os EUA solicitam aos houthis que ponham um fim aos enfrentamentos, especialmente porque não existe uma solução militar para o conflito no Iêmen.
"Se os houthis levarem a sério uma solução política negociada, devem cessar todos os avanços militares e se abster de outras ações desestabilizadoras e potencialmente letais, incluídos os ataques transfronteiriços contra a Arábia Saudita", indica a nota.
O Iêmen está envolvido em um conflito armado entre as forças governamentais lideradas pelo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi e os rebeldes houthis desde 2014.
No ano seguinte, uma coalizão de Estados liderada pela Arábia Saudita lançou uma operação militar para apoiar o governo de Hadi, que é reconhecido internacionalmente.
Os houthis, por sua vez, mantêm o controle sobre grande parte do norte do país, incluída a capital Sanaa.