Nos oito dias seguintes, o total de doses fornecido será de 3,4 milhões. A entrega será importante para que cidades onde a imunização foi interrompida ou restringida, como Rio de Janeiro, Salvador e Cuiabá, possam voltar com a campanha de vacinação.
"O Butantan vai entregar a partir da próxima terça-feira [23] um total de 3,4 milhões de doses da vacina para o Ministério da Saúde. Uma média de 426 mil doses por dia. A nossa orientação é agilizar todos os processos para permitir que as vacinas cheguem o mais rapidamente para todos os brasileiros", disse o governador de São Paulo, João Doria, nesta quarta-feira (17), segundo o portal G1.
Na segunda-feira (15), o Ministério da Saúde assinou contrato com o Butantan para aquisição de 54 milhões de doses da CoronaVac. De acordo com Doria, a entrega do lote completo será antecipado em um mês. Antes, a previsão de fornecimento era em setembro. Agora, a remessa final deverá ser disponibilizada no final de agosto.
Acordo anterior previa a entrega de 46 milhões de doses do imunizante, levando total de doses compradas pelo governo federal a 100 milhões.
"O Butantan está trabalhando 24 horas, sete dias [por semana], para produzir vacinas que estão imunizando os brasileiros. Quero mencionar que nove em cada dez brasileiros estão sendo vacinados com a vacina do Butantan. Agora conseguimos, graças ao trabalho do Butantan, antecipar em um mês a entrega das vacinas para o Ministério da Saúde", acrescentou o governador.
Problema de matéria-prima resolvido
Segundo o diretor do Instituto Butantan, entidade responsável pela produção da CoronaVac no Brasil, não há mais problemas de falta de insumos para fabricação do imunizante contra a COVID-19.
"Mas não paramos, isso é só a primeira entrega que é parte do contrato. Continuamos e espero não parar mais porque não temos mais problema de matéria-prima. Nós devemos escalar essa produção e a partir de abril possivelmente vamos dobrar essa produção", disse ele.