Câmara e governadores se reúnem para debater piora da COVID-19 no Brasil
Nesta terça-feira (4), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) deve se reunir com governadores para avaliar as novas medidas de combate à pandemia no Brasil. O Brasil completa 40 dias com média móvel de número de mortes por COVID-19 acima de mil. Os números de casos e mortes apresentam tendência de alta no país. Governadores impõem novas medidas de restrição para evitar colapso dos sistemas de saúde, enquanto prefeitos criam consócio para viabilizar a compra de vacinas. O país registrou mais 818 mortes e 40.479 casos de COVID-19, totalizando 255.836 mortes e 10.589.608 diagnósticos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Preços dos combustíveis sofrem nova alta e Bolsonaro zera imposto federal sobre diesel e gás
Nesta terça-feira (2), a Petrobras aplica novo reajuste aos preços do diesel e da gasolina. O preço do diesel atingirá R$ 2,71 o litro, uma alta de 5%, enquanto a gasolina será comercializada a cerca de R$ 2,60 o litro, alta de 4,8%, informou a empresa. O aumento acumulado do preço da gasolina e do diesel desde o início de 2021 é de 41,3% e 34,16%, respectivamente. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas de impostos federais sobre o diesel e sobre o gás de cozinha. "Tem que aumentar imposto de outro lugar, isso diz a Lei de Responsabilidade Fiscal, que duvido que alguém consiga alterar, a não ser em uma reforma tributária que está para acontecer", declarou o presidente nesta segunda-feira (1º), em conversa com apoiadores no Palácio do Planalto.
EUA expressam desapontamento com recusa do Irã sobre acordo nuclear
Os EUA expressaram desapontamento com a recusa do Irã de participar em negociações sobre a volta de Washington ao acordo nuclear, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price. "Estamos desapontados com a resposta do Irã", disse Price, acrescentando que o país segue disposto a engajar-se em negociações para que ambos os países voltem a cumprir os termos do acordo nuclear. Price revelou que os EUA vão se consultar com os demais membros do tratado - Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - para avaliar os próximos passos após a recusa iraniana. O Irã recusou-se a participar de encontro sem receber garantias sobre a retirada de sanções econômicas impostas por Washington contra Teerã.
25 agentes da ONU presos em ataque jihadista na Nigéria
O grupo jihadista Daesh na África Ocidental atacou uma base das Nações Unidas na cidade de Dikwa, no nordeste da Nigéria, nesta segunda-feira (1º). Cerca de 25 agentes humanitários da organização ficaram presos durante os ataques, reportou a AFP. O grupo ligado ao Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e demais países) destruiu o centro de distribuição de ajuda humanitária e dispersou as forças militares presentes no local. Reforços como caças e helicópteros foram enviados para repelir o ataque. O grupo Daesh na África Ocidental seria uma dissidência da organização Boko Haram, contra a qual o governo nigeriano luta há mais de uma década, em batalha que deixou mais de 36 mil mortos e mais de dois milhões de pessoas deslocadas no país.
Nesta segunda-feira (1º), o governo nigeriano anunciou a libertação de todas as 279 estudantes sequestradas no estado de Zamfara, na região norte do país. "Fico feliz de anunciar que as meninas estão livres", disse o governador da província, Bello Matawalle, à AFP. De acordo com a mídia local, as estudantes teriam sido sequestradas por grupos criminosos sem afiliação ideológica particular. O governo negou ter pagado resgate para libertar o grupo de estudantes.
Rússia está pronta para voltar ao Tratado de Céus Abertos com EUA
A Rússia está pronta para voltar ao Tratado de Céus Abertos, caso os EUA revertam decisão de Trump sobre retirada do acordo. "A Rússia disse que, se os EUA voltarem ao tratado, nós voltaremos também", disse a porta-voz da Câmara Alta do parlamento russo, Valentina Matviyenko, à Sputnik. "Os EUA dizem estar estudando e considerando o assunto, mas ainda não tomaram uma decisão." O tratado, que permite a condução de voos militares não armados de reconhecimento no território dos signatários, foi abandonado pela administração Trump em 2019. Para ela, no entanto, a volta dos países ao Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês), também abandonado por Trump, é improvável. "Acho que [o acordo INF] foi enterrado e será extremamente difícil ressuscitá-lo", disse a porta-voz.