Maior autoridade sobre COVID-19 nos EUA alerta: vem aí a 4ª onda da pandemia no país

© REUTERS / Shannon StapletonMulher com máscara passa próximo a um centro de vacinação no Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos
Mulher com máscara passa próximo a um centro de vacinação no Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2021
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Os Estados Unidos, país com maior número de mortes pela COVID-19, podem estar entrando em uma quarta onda da pandemia.

O alerta foi feito nesta sexta-feira (5) por Anthony Fauci, imunologista que é o principal especialista dos EUA no combate ao novo coronavírus.

"Estamos começando a estabilizar entre 60.000 e 70.000 casos por dia. Quando você tem um platô viral como esse, quase invariavelmente significa que você está em risco de um outro pico", disse Fauci, no informativo diário do grupo de trabalho contra a COVID-19 da Casa Branca.

Segundo Fauci, a nova onda provavelmente traria novas mutações, mais letais: a estabilização em platôs "favorece a mutação e a evolução das variantes", pois o vírus passa por um "processo de triagem" para se proteger de anticorpos produzidos por vacinas e infecções anteriores, disse ele.

© AP Photo / Alex BrandonAnthony Fauci
Maior autoridade sobre COVID-19 nos EUA alerta: vem aí a 4ª onda da pandemia no país - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2021
Anthony Fauci

Fauci explicou que os três picos anteriores da pandemia no país terminaram com novos casos de infecção se estabilizando em taxas cada vez mais altas: 20.000 casos diários na primavera (do Hemisfério Norte), 40.000 no verão e 60.000 a 70.000 agora, no fim do inverno.

O especialista atribui esta tendência ao abrandamento prematuro das restrições de circulação de pessoas. A queda no número de novos casos – que chegou a estar em 250.000 no início de janeiro – fez com que mais da metade dos estados do país abrandassem as medidas de circulação. Em alguns casos, as restrições acabaram completamente.

Fauci lembrou que as vacinas têm se mostrado menos eficazes contra a nova variante da África do Sul, e as farmacêuticas estão lutando para criar imunizações de reforço específicas para as novas cepas.

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