A administração do presidente Joe Biden nos EUA aumentou as restrições de exportação à empresa chinesa Huawei, relatou na quinta-feira (11) a agência Reuters.
As licenças alteradas podem perturbar contratos previamente assinados com a Huawei, indicaram fontes anônimas citadas pela mídia.
Uma das licenças que entrou em vigor na terça-feira (9) diz respeito a itens que não podem ser usados "com ou em quaisquer dispositivos 5G". Outra licença de segunda-feira (8) não foi autorizada para uso nas Forças Armadas, 5G, infraestrutura crítica, centros de dados empresariais, bem como aplicativos em nuvem ou espaciais, e impôs requisitos técnicos, incluindo que certos itens devem ter uma densidade de seis gigabytes.
Ambas as licenças obrigam a Huawei e seus fornecedores a "implementar um plano de controle de peças e disponibilizar os registros de estoque para o governo dos EUA mediante solicitação."
Abordadas pela Reuters, porta-vozes do Departamento de Comércio dos EUA e da Huawei se recusaram a responder, com a primeira dizendo que as informações estão sujeitas à confidencialidade.
As primeiras licenças de exportação foram concedidas pelo Departamento de Comércio em 2019, que na época colocou a Huawei em uma lista negra. Segundo um documento de janeiro visto pela Reuters, cerca de 300 pedidos com valores declarados de US$ 296 bilhões (R$ 1,64 trilhão) ainda estavam pendentes, não se sabendo seu estado posterior.