Inteligência dos EUA diz que Rússia tentou minar Biden nas eleições de 2020

© REUTERS / Tom BrennerO presidente Joe Biden fala sobre durante um evento na Casa Branca em Washington, EUA, 12 de março de 2021
O presidente Joe Biden fala sobre durante um evento na Casa Branca em Washington, EUA, 12 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.03.2021
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A comunidade de inteligência dos EUA disse que não viu nenhuma tentativa da Rússia de interferir na infraestrutura das eleições presidenciais de 2020, mas alega, no entanto, que Moscou tentou minar a candidatura de Joe Biden frente ao público.

Um relatório do Conselho Nacional de Inteligência (NIC, na sigla em inglês) dos EUA tornado público nesta terça-feira (16) afirma que organizações do governo russo travaram uma guerra de desinformação contra o presidente dos EUA Joe Biden durante a campanha para as eleições presidenciais de 2020 sob a direção do presidente russo Vladimir Putin.

Os analistas, no entanto, não relataram nenhuma evidência de ciberataque estrangeiro durante as eleições.

© AP Photo / Susan WalshPresidente eleito dos EUA Joe Biden, durante discurso
Inteligência dos EUA diz que Rússia tentou minar Biden nas eleições de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 16.03.2021
Presidente eleito dos EUA Joe Biden, durante discurso

De acordo com o relatório, o NIC avaliou que "o presidente russo Putin autorizou, e uma série de organizações governamentais russas conduziram, operações de influência destinadas a denegrir a candidatura do presidente Biden e o Partido Democrata, apoiando o ex-presidente Trump, minando a confiança do público no processo eleitoral e agravando as divisões sociopolíticas nos EUA", diz o documento.

Ao mesmo tempo, o relatório observa que "ao contrário de 2016, não vimos esforços cibernéticos russos persistentes para obter acesso à infraestrutura eleitoral".

"Não temos indicações de que qualquer ator estrangeiro tenha tentado alterar quaisquer aspectos técnicos do processo de votação nas eleições de 2020 nos Estados Unidos, incluindo registro eleitoral, votação, tabulação de votos ou divulgação de resultados", diz o estudo.

O relatório é uma versão desclassificada de um documento apesentado ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e líderes legislativos em 7 de janeiro de 2021, pelo Conselho Nacional de Inteligência, um órgão de análise e assessoria ao Diretor de Inteligência Nacional.

A Rússia, por sua vez, negou repetidamente as alegações de envolvimento no processo eleitoral norte-americano.

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