Em fevereiro deste ano, a Suprema Corte do Reino Unido definiu que motoristas da Uber têm direito a benefícios trabalhistas, como salário mínimo e folga.
"Isso segue a recente decisão da Suprema Corte do Reino Unido, que fornece um caminho mais claro para um modelo que dá aos motoristas os direitos da condição de trabalhadores enquanto continua a deixá-los trabalhar com flexibilidade", escreveu o Uber.
O debate no país acontece desde 2016, após dois motoristas do aplicativo terem entrado na Justiça contra a empresa. Um tribunal trabalhista de Londres decidiu que eles tinham direitos como férias pagas e pausas para descanso. As informações foram publicadas pela agência Reuters.
As novas medidas passarão a valer para todos os 70 mil motoristas cadastrados no Reino Unido a partir desta quarta-feira (17).
A Suprema Corte argumentou "que, ao conectar-se ao aplicativo Uber em Londres, um motorista que pode sofrer com reclamação de usuários é considerado um trabalhador ao celebrar um contrato".
Em muitos países (incluindo o Brasil), os motoristas da Uber são atualmente tratados como autônomos, o que significa que, por lei, eles recebem apenas proteções mínimas.