O anúncio foi feito após negociações realizadas nesta quinta-feira (18), em Seul, entre o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o secretário de Defesa Lloyd Austin e seus colegas sul-coreanos, Chung Eui-yong e Suh Wook.
Segundo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, há progresso em direção à eventual transição do Controle Operacional em tempo de guerra para um futuro Comando de Forças Combinadas com a Coreia do Sul https://t.co/J2DUVEWYf7
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 18, 2021
"As autoridades americanas reafirmaram o compromisso dos Estados Unidos com a defesa da República da Coreia e sua ampla dissuasão usando toda a gama de capacidades dos EUA. Ambos os lados se comprometeram a fortalecer a postura de dissuasão da aliança e reiteraram a importância de manter a prontidão conjunta contra todas as ameaças compartilhadas à aliança por meio de treinamento e exercícios combinados", disseram os dois lados em comunicado conjunto.
Na última terça-feira (16), Kim Yo Jong, uma autoridade sênior e irmã do líder norte-coreano, Kim Jong-un, condenou os exercícios militares conjuntos entre forças dos EUA e da Coreia do Sul na península coreana, afirmando que os mesmos jogariam contra os esforços de reaproximação entre Seul e Pyongyang. Ela pediu também que o governo americano parasse de se intrometer nesse assunto se quisesse "dormir em paz nos próximos quatro anos".
"[A Coreia do Norte] é uma fonte de instabilidade, é fonte de perigo e obviamente uma ameaça a nós e aos nossos parceiros, mas a China tem interesse real em ajudar a lidar com isso", apontou o secretário de Estado https://t.co/pjFiSvBMPD
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 18, 2021
O comunicado conjunto destaca também que Washington e Seul concordam que as tropas americanas na Coreia do Sul continuarão a desempenhar um papel crucial para a manutenção da paz e estabilidade na região, que o programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte continua sendo uma prioridade para a aliança e que serão mantidas as conversações de alto nível enquanto a administração Biden conduz uma revisão da política dos EUA na península.