Conforme publicou o jornal Folha de São Paulo, neste domingo (21), os diplomatas lotados em embaixadas e consulados no exterior foram notificados com o pedido para tentar o fornecimento dos insumos.
Ainda segundo a publicação, a mensagem enviada pelo Itamaraty ao exterior afirma que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não obteve resposta sobre o assunto de outros órgãos sanitários mundo afora e pede que os diplomatas sondem a possibilidade de compra dos insumos.
A expectativa de hospitais e associações médicas é de que o atual estoque de insumos necessários para intubação, como analgésicos, sedativos e bloqueadores musculares, dure 15 dias no Brasil.
Tais insumos são fundamentais para garantir a respiração de pacientes que precisam ser intubados. A intubação é um procedimento agressivo e exige sedativos para ser suportada.
Entre os medicamentos necessários estão substâncias controladas, o que pode dificultar a importação. Além disso, a demanda pelos insumos fez com que o preço disparasse.
Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, o Brasil ttotaliza hoje 292.856 mortes e 11.949.335 casos confirmados de COVID-19. Apenas no sábado (20), 2.730 pessoas morreram devido à infecção pelo novo coronavírus no país.