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Fiocruz pede restrições de 14 dias em estados e cidades com UTIs lotadas

© AP Photo / Andre PennerFuncionária caminha para UTI da Santa Casa, hospital na cidade de Jaú, em São Paulo, que opera com capacidade máxima devido à pandemia da COVID-19
Funcionária caminha para UTI da Santa Casa, hospital na cidade de Jaú, em São Paulo, que opera com capacidade máxima devido à pandemia da COVID-19 - Sputnik Brasil, 1920, 23.03.2021
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Nesta terça-feira (23), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediu restrições mais severas de circulação por 14 dias em locais com leitos de UTI lotados para tratamento de COVID-19.

O instituto avalia que todos os estados e as cidades classificados em "alerta crítico" em função da falta de leitos devem permitir apenas o funcionamento de atividades essenciais por duas semanas.

Com exceção de Amazonas e Roraima, todos os estados do Brasil e o Distrito Federal estão nesta classificação.

Além da restrição das atividades, os especialistas da Fiocruz afirmam que, para reduzir "cerca de 40% da transmissão", seria necessário o uso obrigatório de máscaras por pelo menos 80% da população.

"Este colapso não foi produzido em março de 2021, mas ao longo de vários meses, refletindo os modos de organização para o enfrentamento da pandemia no país, nos estados e nos municípios", disse o comunicado da Fiocruz, conforme publicado pelo G1.
© Folhapress / Roberto CasimiroPedestres usam máscaras na Avenida Paulista, São Paulo, 23 de setembro de 2020
Fiocruz pede restrições de 14 dias em estados e cidades com UTIs lotadas - Sputnik Brasil, 1920, 23.03.2021
Pedestres usam máscaras na Avenida Paulista, São Paulo, 23 de setembro de 2020

O instituto ressaltou que as taxas de ocupação de leitos de UTI para COVID-19 no SUS, verificados na segunda-feira (22), "continuam indicando um quadro extremamente crítico".

No texto, os especialistas dizem que, apesar de o Amazonas ter saído da zona crítica para a de alerta intermediário, ainda possui uma taxa de 79% de ocupação.

Já nos demais estados, a Fiocruz aponta que a situação é cada vez mais grave.

"Na última semana, em Minas Gerais, a taxa cresceu de 85% para 93%; no Espírito Santo, de 89% para 94%; no Rio de Janeiro, de 79% para 85%; e em São Paulo, de 89% para 92%. A região Sul e a Centro-Oeste mantiveram taxas superiores a 96%. Piauí (96%), Ceará (97%), Rio Grande do Norte (96%) e Pernambuco (97%) destacaram-se com as piores taxas na região Nordeste", ressaltou a Fiocruz.
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