Na quarta-feira (24), o presidente se reuniu com chefes de Poderes, ministros e governadores para tentar elaborar estratégia comum na luta contra a pandemia. Após o encontro, foi anunciada a criação de um comitê para enfrentar a crise.
Nesta quinta-feira (25), em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro voltou a defender o fim das medidas de restrição à circulação e ao comércio.
"Agora, se a economia parar, pessoal, se a política 'feche tudo' continuar de forma radical, a gente não sabe onde vai parar o nosso Brasil aí. Na favela Chaparral [DF], na semana passada, vimos os problemas lá", afirmou o mandatário. "Eu gostaria que prefeitos e governadores, alguns devem fazer, mas que a grande maioria fosse visitar essas pessoas para ver como estão vivendo", acrescentou.
'Nos preocupamos sim com a vida'
Bolsonaro disse ainda que o auxílio emergencial, que voltará a ser pago, com valores menores, a partir do mês que vem, ajudará os atingidos pela política do "fique em casa, feche tudo". Segundo o presidente, o governo federal fez com que a economia ficasse "viva" no ano passado com a distribuição do auxílio, que saiu somente após pressão do Congresso e da sociedade.
Na transmissão, Bolsonaro defendeu as medidas tomadas pelo governo para enfrentar a pandemia, elogiando o trabalho do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
"Nos preocupamos sim com a vida", disse Bolsonaro. O Brasil já aplica em média 500 mil vacinas diárias [a média real é de cerca de 277 mil doses por dia]. Isso vai aumentar com certeza, falta uma melhor interlocução entre a ponta da linha, estados e municípios com o Ministério da Saúde para que cada vez mais seja corrigida a quantidade de pessoas que são vacinadas", complementou.