Em entrevista à Globonews, Queiroga informou que as injeções encaminhadas aos estados serão da AstraZeneca e da CoronaVac.
"Esta semana [distribuiremos] 11 milhões de vacinas. [...] As vacinas que estão disponíveis, AstraZeneca e CoronaVac. Elas já chegaram, vão ser distribuídas para os estados segundo critérios do Plano Nacional de Imunização", disse Queiroga.
O ministro passou o sábado (27) no Ministério da Saúde em reuniões com técnicos da pasta. Na entrevista, Queiroga demonstrou o interesse de negociar mais doses de vacinas com os Estados Unidos e com a China.
"EUA e China são parceiros importantes do Brasil, que têm um potencial de produção de vacinas. Nós estamos dialogando com eles como sempre fizemos", afirmou o ministro.
"O que pode ser feito é tomar vergonha na cara. As pessoas que estão na gestão têm que parar com essa história de que lockdown é um palavrão, que não se pode fazer, e que 'vamos salvar a economia'", analisa Domingos Alves, em entrevista à Sputnik Brasil https://t.co/hHcgm2Ki7t
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 26, 2021
Queiroga, que assumiu o ministério na última terça-feira (23), disse no dia seguinte (24) que quer vacinar um milhão de pessoas por dia. Atualmente, o ritmo de vacinação no Brasil é de cerca de 300 mil vacinas aplicadas diariamente.
O novo ministro da Saúde já disse também que o Ministério deve "seguir as recomendações da ciência" e apontou o médico Carlos Carvalho para comandar um grupo sobre protocolos de combate à COVID-19 no Brasil.
Professor da USP, Carvalho é um dos maiores críticos do país sobre a utilização da hidroxicloroquina, remédio que, mesmo sem eficácia contra a COVID-19, é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.