A versão Block V deverá estar em operação ainda neste ano, estendendo a vida útil do projétil por 15 anos, além de fornecer novas capacidades, segundo o portal New Atlas.
Atualmente, apenas a Marinha dos EUA e a Marinha Real britânica utilizam o Tomahawk Block IV, que deverão ser atualizados para a nova versão, contudo um modelo modernizado já está sendo entregue à Marinha norte-americana.
"A modernização garante a relevância do Tomahawk hoje e no futuro [...] Esta última entrega marca o próximo grande passo para o programa Tomahawk", afirmou Kim Ernzen, vice-presidente da Raytheon Missiles & Defense.
O Block V integrará uma nova ogiva que terá uma gama mais ampla de capacidades, incluindo maior poder de penetração.
Graças a seu novo rastreador, as futuras versões Block Va e Block Vb poderão conseguir atingir navios a distâncias de mais de 1.500 quilômetros, algo que a mídia considera particularmente importante na região Ásia-Pacífico, com os mísseis DF-26 e DF-21 da China alcançando 4.000 e 2.150 quilômetros, respectivamente, de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês).
Para encontrar e recuperar o helicóptero, o SUPSALV utilizou um sonar de varredura lateral e fotos do helicóptero pousado no fundo do oceano durante as operações do Pacífico Nortehttps://t.co/28wA97FAX8
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 24, 2021
O Tomahawk entrou em serviço em 1983, passando por uma série de melhorias, como avançados sistemas de navegação e capacidade de localizar e atingir alvos pré-designados.
Os testes de voo do Block V foram concluídos em dezembro de 2020.