Segundo conta a Cuban News Agency (ACN), Ana Mari Machado, vice-presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, agradeceu o pedido feito pelo Intergrupo de Amizade e Solidariedade com Cuba no Parlamento Europeu.
Por sua vez, Josep Borrell, alto representante da UE, aceitou o pedido efetuado na quarta-feira (31), comprometendo o bloco europeu a fazer o papel da mediação com o presidente dos EUA, Joe Biden.
Por fim, Cuba poderia sair da lista de países de supostos promotores do terrorismo, à qual pertence desde 1982. Durante a presidência de Barack Obama, Cuba foi retirada desta lista em 2015, voltando a ser introduzida na mesma poucos dias antes da finalização do mandato do ex-presidente republicano Donald Trump.
Contudo, tal classificação é vista pelas entidades políticas cubanas como um instrumento político para exercer pressão e justificar medidas hostis.
Agradecemos petición formulada por el Intergrupo de Amistad y Solidaridad con Cuba en @Europarl_ES y respuesta favorable de @JosepBorrellF #Cuba🇨🇺 No patrocina ni fomenta el terrorismo. Alimentamos la paz, la solidaridad y la colaboración entre los pueblos. @AsambleaCuba https://t.co/muCXoXh2mf
— Ana Mari Machado (@anamarianpp) March 31, 2021
Agradecemos o pedido do Intergrupo de Amizade e Solidariedade com Cuba no Parlamento Europeu e a resposta favorável de Josep Borrell. Cuba não patrocina nem incentiva o terrorismo. Alimentamos a paz, a solidariedade e a colaboração entre os povos.
No início de março deste ano, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, teria contado a repórteres presentes em uma coletiva que os EUA estariam comprometidos a rever a designação atribuída pela administração Trump ao país latino-americano.
Contudo, apesar deste importante passo positivo nas relações EUA-Cuba, Psaki advertiu que "uma mudança sobre a política de Cuba não está, atualmente, entre as principais prioridades do presidente Biden", disse a citada pela agência Reuters.