"The New York Times e Miami Herald, todos esses jornais estão a serviço de uma campanha permanente contra a Venezuela, contra nossa revolução, não são capazes de reconhecer nenhum avanço, nenhuma conquista, nenhum sucesso na luta que travamos contra a pandemia", afirmou o chefe de Estado.
Ao mesmo tempo, segundo Maduro, a mídia estrangeira não vê problemas na gestão da pandemia de outros países, como Brasil, Colômbia e Estados Unidos.
"Nos demonizam permanentemente, mas não vêm o cisco em seus olhos, o cisco do Brasil, o cisco da Colômbia, o cisco do Peru, o cisco do Paraguai, dos Estados Unidos e da Europa", disse o presidente em cadeia de rádio e televisão.
Quarentena
Maduro afirmou que, caso tivesse adotado o toque de recolher na Venezuela para frear o avanço do coronavírus, como ocorreu em outros países, a mídia internacional diria que o governo se aproveitou da pandemia para implementar restrições à circulação.
O presidente disse ainda que a quarentena é voluntária no país, e que os cidadãos a estão cumprindo para evitar a disseminação da COVID-19. A Venezuela atravessa uma segunda onda do coronavírus e o governo decretou 14 dias de isolamento social.
"Não reconhecem que a Venezuela deu um passo adiante, dois passos adiante, em cada etapa da pandemia", defendeu Maduro.