"Levando em conta as evidências existentes até agora, e a recomendação do Comitê Técnico Nacional de Imunizações, o PAI (Programa Ampliado de Imunizações) resolveu suspender a aplicação da primeira dose com a AstraZeneca em pessoas com menos de 55 anos", comunicou.
Acrescenta-se que os profissionais da saúde com menos de 55 anos de idade "que ainda não receberam a primeira dose da AstraZeneca poderão inicial o esquema contra a COVID-19 com outras doses disponíveis neste momento, como a Sputnik V ou a Covaxin".
Ao mesmo tempo, os profissionais que já receberam a primeira dose da vacina da AstraZeneca poderão completar o inoculação com a segunda.
Funcionário da Agência Europeia de Medicamentos confirma existência de "vínculo" entre a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca e os casos de trombose observados após a sua administraçãohttps://t.co/AonXMOtR9D
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 6, 2021
No dia 7 de abril, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceram que há uma possível relação causa e efeito entre a vacina da AstraZeneca (Vaxzevria) e a formação de coágulos sanguíneos com plaquetas baixas.
Em meados de março, diversos países europeus suspenderam a administração da vacina da AstraZeneca depois de que foram registrados diversos casos letais de trombose após sua aplicação, porém posteriormente, alguns países retomaram o uso da vacina.
A maioria dos casos referidos corresponde a mulheres com menos de 60 anos, tendo os efeitos adversos ocorridos em média duas semanas após a vacinação.