A Suprema Corte do Chile condenou Orpis a cumprir uma pena de cinco anos e um dia de prisão por seis crimes de fraude fiscal. Além disso, ele foi condenado a outros 600 dias de prisão por dois crimes de suborno.
Orpis torna-se, assim, o primeiro político do país a ser preso por corrupção.
🔴 EN VIVO Caso Corpesca: 3° TOP de Santiago condena a Jaime Orpis a la pena de 5 años y un día de presidio efectivo, en calidad de autor de seis delitos de fraude al fisco; y a 600 días de reclusión como autor de dos delitos de cohecho.
— Poder Judicial Chile (@PJudicialChile) April 16, 2021
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Ao vivo. Caso Corpesca: Terceira Vara Criminal Oral de Santiago condena Jaime Orpis a cinco anos e um dia de prisão efetiva, como autor de seis crimes de fraude fiscal; e 600 dias de prisão como autor de dois crimes de suborno.
Na decisão, a procuradora Ximena Chong destacou que esta "constitui a primeira condenação por financiamento criminoso de campanha que implica que um parlamentar, no caso o ex-parlamentar Jaime Orpis, deve cumprir com o crime de fraude fiscal e suborno", citada pelo veículo chileno La Tercera.
Com a condenação, Orpis perde seus direitos políticos, não poderá exercer funções públicas durante a pena e deve pagar uma multa de 109 milhões de pesos (R$ 860 mil), que pode ser paga em 12 prestações.
🔴 Corpesca: Jaime Orpis se convierte en el primer político chileno condenado por corrupción a pena efectiva de cárcel. Tercer tribunal Oral no le otorgó beneficio y ordenó que cumpla dos penas de 5 años y 1 día y 600 días de cárcel como autor de fraude y cohecho @latercera pic.twitter.com/6FcDSvk4Or
— Leslie Ayala (@lesliona) April 16, 2021
Corpesca: Jaime Orpis torna-se o primeiro político chileno condenado por corrupção a uma pena efetiva de prisão. A Terceira Vara Oral não concedeu o benefício e ordenou que cumpra duas sentenças de cinco anos e um dia e 600 dias de prisão como autor de fraude e suborno.
O caso que resultou na condenação de Orpis envolve investigações de corrupção na formulação da lei de pesca, aprovada no primeiro governo de Sebastián Piñera (2010-2014). A lei teria sido elaborada sob as instruções da Corpesca, gigante da indústria pesqueira no Chile.
