A mandatária do bloco europeu usou as redes sociais para anunciar a movimentação citando uma publicação de Janez Lenarcic, comissário europeu para Administração de Crises. Mais cedo, a chanceler alemã, Angela Merkel, também afirmou que seu país está preparando ajuda para a Índia.
Alarmed by the epidemiological situation in India. We are ready to support.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 25, 2021
The EU is pooling resources to respond rapidly to India’s request for assistance via the EU Civil Protection Mechanism.
We stand in full solidarity with the Indian people! https://t.co/Pv8ezFPdS3
Estamos alarmados com a situação epidemiológica na Índia. Estamos prontos para apoiar. A UE [União Europeia] está reunindo recursos para responder rapidamente ao pedido da Índia de assistência por meio do Mecanismo de Proteção Civil da UE. Estamos totalmente solidários com o povo indiano!
Janez Lenarcic: 'Após pedido de ajuda da Índia, ativamos o Mecanismo de Proteção Civil da UE. A UE fará o máximo para mobilizar ajuda para apoiar o povo da Índia. O ERCC [comissário europeu para Administração de Crises] está coordenando os Estados-membros da UE que estão prontos para prover oxigênio e medicamentos urgentemente necessários de forma rápida'.
Outros países como Estados Unidos e Reino Unido também ofereceram apoio a Nova Deli para lidar com a crise de saúde. Da mesma forma, a Rússia se ofereceu para fornecer oxigênio medicinal e remdesivir à Índia, um medicamento antiviral usado em alguns países para o tratamento da COVID-19.
Em meio ao pior momento da pandemia no país, falta oxigênio em diversas regiões indianas e cenas de desamparo por dificuldades no acesso ao atendimento médico se multiplicam. Uma nova variante também foi descoberta na Índia, e diversos países estão restringindo a entrada de pessoas vindas do país asiático, incluindo Itália, Alemanha, Irã e Canadá.
A Índia está em segundo lugar em termos de número de casos confirmados de COVID-19, com quase 17 milhões até agora, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 32 milhões de casos, conforme dados da Universidade Johns Hopkins. Nas últimas semanas, o país asiático tem registrado recordes de casos da doença. Apenas no sábado (24) foram quase 350 mil novas infecções detectadas.