Um grupo de militares franceses apelou em uma carta, publicada pela revista Valeurs Actuelles, ao governo da França para eliminar as ameaças que pairam sobre o país, afirmando não poderem "ficar indiferentes ao destino de nosso belo país".
Segundo os autores do documento, os apoiadores fanáticos da guerra racial odeiam a França, sua cultura e tradições, querem ver o país se destruindo. Além disso, os dogmáticos islâmicos conquistam os subúrbios do país e estabelecem lá regras que contradizem a Constituição francesa.
Cada vez há mais ameaças, o nível de violência está aumentando, escreveram os militares.
"Quem poderia prever há dez anos que um dia um professor seria decapitado à saída de sua escola?", perguntaram os militares na carta publicada.
Os militares afirmaram que não podem ser apenas "espectadores passivos" e apelaram ao governo francês para mostrar coragem e eliminar as ameaças que pairam sobre o país.
"Não se esqueçam que, tal como nós, uma grande maioria de nossos concidadãos está farta de suas indecisões e silêncios culpados", de acordo com a carta.
A passividade do governo levará à explosão e à intervenção do Exército, que assumirá a missão de defesa dos valores da civilização e da segurança de seus compatriotas no território francês, destaca a carta.
"Como estamos vendo, já não é tempo de procrastinar, senão, amanhã a guerra civil acabará com este caos crescente, e os mortos, pelos quais vocês serão responsáveis, serão contados aos milhares", concluíram os militares.