Pfizer pode ter o 1º medicamento oral contra a COVID-19 no final de 2021

© REUTERS / Pool / John ThysEm Puurs, na Bélgica, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, fala durante coletiva de imprensa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em 23 de abril de 2021
Em Puurs, na Bélgica, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, fala durante coletiva de imprensa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em 23 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2021
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Nesta terça-feira (27), o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, afirmou que o medicamento oral experimental da farmacêutica para o tratamento da COVID-19 poderá estar disponível antes do final deste ano.

O medicamento faz parte de uma classe de fármacos chamados inibidores da protease e atua bloqueando uma enzima que o vírus necessita para se replicar em células humanas. A declaração de Bourla foi dada em uma entrevista publicada pela emissora norte-americana CNBC, nesta terça-feira (27).

Ainda segundo o CEO, caso os testes clínicos andem bem e a agência sanitária norte-americana, a Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês), conceda a aprovação, o medicamento pode ser distribuído nos Estados Unidos até o final deste ano.

© REUTERS / Hannah BeierVacinação contra coronavírus com vacina Pfizer/BioNTech em uma farmácia no distrito de Schwenksville, Pensilvânia, EUA, 3 de março de 2021
Pfizer pode ter o 1º medicamento oral contra a COVID-19 no final de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2021
Vacinação contra coronavírus com vacina Pfizer/BioNTech em uma farmácia no distrito de Schwenksville, Pensilvânia, EUA, 3 de março de 2021

A Pfizer, que desenvolveu com a farmacêutica alemã BioNTech a primeira vacina contra a COVID-19 aprovada pelas autoridades de saúde dos EUA, começou em março deste ano os ensaios clínicos do novo medicamento, ainda em estágio inicial, implantando os inibidores de protease usados ​​para tratar patógenos virais como HIV e hepatite C, disse Bourla.

A emissora CNBC citou também especialistas em saúde dizendo que a droga oral pode mudar o jogo na luta contra a pandemia, uma vez que pessoas recém-infectadas com o vírus poderão usá-la fora dos hospitais. Os pesquisadores esperam que o novo medicamento impeça a progressão da doença e evite idas ao hospital.

Conforme os dados da Universidade Johns Hopkins, desde o início da pandemia do novo coronavírus, mais de 148 milhões de casos da COVID-19 foram confirmados. A doença causou ainda cerca de 3,1 milhões de mortes em todo o mundo.

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