A declaração de Ishmukhametov foi dada em entrevista veiculada pela emissora Rossiya 1.
"Até o final do ano, suponho que haverá cerca de 7,5 milhões [de doses] pelo menos", disse.
O chefe do Centro Federal de Pesquisas e Desenvolvimento de Tratamentos Imunobiológicos M.P. Chumakov acrescentou que o instituto solicitou autorização do Ministério da Saúde da Rússia para administrar sua vacina a pessoas com mais de 60 anos, observando que a imunidade desenvolvida após a aplicação da CoviVac duraria cerca de oito meses.
O pedido de aprovação refere-se aos ensaios clínicos de fase três, envolvendo idosos com doenças de base, incluindo doenças pulmonares obstrutivas crônicas, câncer e doenças autoimunes.
A CoviVac, terceira vacina contra o novo coronavírus registrada na Rússia, é um imunizante do tipo virião total, baseado no vírus SARS-CoV-2 modificado, de forma que é incapaz de causar a doença, mas aumenta a imunidade contra o novo coronavírus.
A vacina foi desenvolvida a partir de amostras retiradas de um dos pacientes da COVID-19 em um hospital de Moscou. A produção em massa do imunizante foi iniciada no final de março deste ano.
Além da CoviVac, a Rússia também já registrou a vacina EpiVacCorona, do Centro Estatal de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vektor, e a Sputnik V, do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya). A Sputnik V já é utilizada em diversos países, tendo sido aprovada em 64 nações.