As imagens submarinas captadas por uma equipe de mergulhadores confirmaram a identidade de um submarino britânico da Segunda Guerra Mundial, que naufragou em resultado da explosão de mina alemã próximo de Malta em 1942.
A descoberta acaba com as especulações de que o submarino tivesse sido atacado por caças italianos durante uma missão secreta em frente à costa da Líbia, informa o Times of Malta.
Há dois anos foi descoberta uma embarcação afundada neste local e, desde então, acreditava-se que se tratava do HMS Urge, desaparecido sem deixar rastro após partir de Malta no dia 27 de abril de 1942 rumo a Alexandria, no Egito.
No entanto, seu desaparecimento misterioso com 44 homens a bordo gerou diversas teorias sobre o que realmente ocorreu com a embarcação.
Por este motivo, uma equipe de especialistas em arqueologia submarina da Universidade de Malta e da Heritage, a agência nacional de museus do país, mergulhou a uma profundidade de mais de 100 metros, tendo conseguido confirmar que a embarcação em questão é realmente o HSM Urge, além de avaliar seu estado de conservação.
The wreck of the British #submarine HMS #URGE has been found and conclusively identified. Sunk in April 1942 by a German mine with the loss of all aboard, she was found in 2019 at a depth of 430 feet about 2 miles off Malta but definitely ID'd only now https://t.co/ZDnotjkbnY pic.twitter.com/DaXhDL7fQq
— Chris Cavas (@CavasShips) May 10, 2021
Os destroços do submarino britânico HMS Urge foram encontrados e identificados conclusivamente. Afundado em abril de 1942 por uma mina alemã com a perda de todos a bordo, ele foi encontrado em 2019 a uma profundidade de 130 metros, a aproximadamente a 3,2 quilômetros da costa de Malta, sendo definitivamente identificado apenas agora.
As fotografias mostram o nome, Urge, gravado na lateral do submarino, coberto de colônias de corais.
"Já sabíamos que este era o naufrágio do Urge, porém ver as letras com tanta nitidez dá uma importante segurança adicional", afirmou Francis Dickinson, neto do capitão do HMS Urge, o tenente Edward Tomkinson.
Os mergulhadores também observaram com clareza a parte do submarino atingida pela mina nazista que provocou seu naufrágio há 79 anos.
"O dano era onde se esperava: na linha de flutuação a estibordo. A explosão penetrou ambas as camadas do submarino, o que significa que a água entrou. Isto implica que qualquer material orgânico, como tecidos ou restos humanos, só teriam se conservado se estivessem cobertos de lodo", explicou Timmy Gambin, líder da pesquisa.