Guterres afirmou ainda que o processo de aprovação do imunizante está em andamento.
"Gostaríamos muito que a vacina Sputnik [V] fosse aprovada pela OMS. E eu sei que esse processo, o diálogo está acontecendo. Sou muito grato ao fato da Federação da Rússia ter tornado a Sputnik [V] disponível para os funcionários da ONU. E acreditamos que o Sputnik [V] é um dos elementos-chave para sermos capazes de enfrentar este desafio", afirmou Guterres após se encontrar com o chanceler russo, Sergei Lavrov.
O ministro das Relações Exteriores, por sua vez, expressou a disposição da Rússia em cooperar com outros países na produção de vacinas contra a COVID-19.
Uso em mais de 60 países
Desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, a Sputnik V foi registrada na Rússia em agosto de 2020 e tem eficácia de 97,6%, segundo estudo realizado com quase quatro milhões de pessoas.
O imunizante, aplicado em duas doses, foi aprovado em 64 países, que somam uma população de mais de 3,2 bilhões de pessoas.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não autorizou o uso emergencial da Sputnik V, alegando falhas nos documentos fornecidos sobre a vacina.
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou nesta quarta-feira (12) requerimento para que o Itamaraty esclareça se houve ou não pressões dos Estados Unidos para o Brasil não comprar a Sputnik V https://t.co/FB6NycN5yi
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 12, 2021