Alto militar iraniano exorta a criar coalizão firme para ajudar Palestina

© Foto / IRNAGuardiões da Revolução Islâmica dispõem de diferentes tipos de unidades militares
Guardiões da Revolução Islâmica dispõem de diferentes tipos de unidades militares - Sputnik Brasil, 1920, 14.05.2021
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O chefe do Estado-Maior do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã condena as ações de Israel contra Palestina, e por isso exorta à formação de uma coalização "estratégica e genuína" para conseguir arranjar uma solução ao conflito.

Em uma mensagem emitida na quinta-feira (13), o major-general Mohammad Hossein Baqeri, chefe do Estado-Maior do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), não só condenou severamente os ataques de Israel contra o povo palestino como também apontou a hipocrisia do silêncio de vários Estados alegadamente defensores dos direitos humanos, com especial atenção aos EUA, informa a agência Tasnim.

Baqeri apelou a todos os muçulmanos, governos islâmicos, organizações regionais e internacionais, a que estabelecessem uma coalização firme para a resolução da situação na Palestina.

© REUTERS / Ronen ZvulunEm Jerusalém, uma mulher palestina ferida é levada embora durante confrontos com a polícia de Israel em meio ao mês sagrado do Ramadã, em 8 de maio de 2021
Alto militar iraniano exorta a criar coalizão firme para ajudar Palestina - Sputnik Brasil, 1920, 14.05.2021
Em Jerusalém, uma mulher palestina ferida é levada embora durante confrontos com a polícia de Israel em meio ao mês sagrado do Ramadã, em 8 de maio de 2021
No entanto, segundo a mídia iraniana, Baqeri adverte que as nações muçulmanas e o povo da Palestina não se esquecerão dos "atos traiçoeiros" de certos Estados árabes que decidiram normalizar as relações com Israel.

Por fim, o major-general lançou um aviso para Israel e seus aliados internos e externos: a frente de resistência islâmica já trilhou o caminho para a libertação da Palestina e da mesquita de Al-Aqsa, bem como para a eliminação definitiva de Israel da região.

Nos últimos dias, os ataques aéreos e a violência dos confrontos entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza aumentaram vertiginosamente, tendo o número de mortos chegado a 115 e o de feridos a 600, incluindo 27 crianças e 11 mulheres.
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