O gás expelido constitui parte do vento solar e, quando atinge o campo magnético terrestre, pode causar tempestades geomagnéticas.
Quando esta corrente de partículas carregadas chega ao campo magnético de nosso planeta, a sua temperatura alcança entre 100.000 e 200.000 graus centígrados, dez vezes mais do que o esperado.
Um novo estudo publicado na revista Journal of Plasma Physics, baseado nestas simulações, sugere que o vento solar permanece quente por mais tempo devido à reconexão magnética em pequena escala, que é formada na turbulência do vento solar.
Até lá, o Sol terá se transformado em um gigante vermelho, incinerando os planetas mais próximos e se extinguindo. Os humanos serão forçados de salvar suas vidas em planetas vizinhos https://t.co/9zCKLKk7uB
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 18, 2021
Este fenômeno ocorre quando duas linhas opostas do campo magnético são rompidas e reconectadas entre si, liberando enormes quantidades de energia.
"A reconexão magnética é produzida de forma quase espontânea e constante no turbulento vento solar. Este tipo de reconexão é produzido apenas em uma área de centenas de quilômetros, que é realmente pequena em comparação com as vastas dimensões do espaço", afirmou o autor principal do estudo, Jeffersson Agudelo.
"Utilizando a potência dos supercomputadores, pudemos abordar este problema como nunca. Os eventos de reconexão magnética que observamos na simulação são tão complicados e assimétricos que seguimos analisando", adicionou.
Agora, a equipe pretende comparar as simulações com dados reais da sonda Solar Orbiter, projetada para pesquisar as origens e as causas do vento solar, bem como estudar o funcionamento do Sol.