Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o chefe de Estado disse que Salles era um "excepcional ministro".
A operação da PF revelou suposto esquema de facilitação de contrabando de produtos florestais, entre eles madeira, que seria retirada de forma ilegal da floresta. O ministro do Meio Ambiente participaria da fraude.
Salles foi alvo de mandados de busca e apreensão pelos agentes da PF por seu possível envolvimento no esquema. O presidente do Ibama, Eduardo Bim, foi afastado do cargo e outros servidores estão sendo investigados.
"O ministro Ricardo Salles, um excepcional ministro. Mas as dificuldades que ele tem junto a setores aparelhados do MP. Os xiitas ambientais. E as dificuldades são enormes. Não é apenas a Tereza Cristina a responsável por ajudar o campo a produzir mais. É do Ricardo Salles também. É do governo federal também", disse Bolsonaro ao comentar a crise hídrica no país e lamentar o que enxerga como dificuldades na área ambiental.
Batizada de Akuanduba (divindade de indígenas do Pará), a operação foi deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Especialista ouvido pela Sputnik Brasil explica os supostos crimes do ministro do Meio Ambiente na investigação que apura indícios de contrabando de madeira da floresta amazônica, na Operação Akuanduba, e comenta a participação da PGR e dos EUA no caso https://t.co/dpqzc5AQn7
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 20, 2021