O ataque ocorreu na província de Baghlan, no nordeste do Afeganistão.
A HALO Trust, instituição de caridade britânica com uma afiliada norte-americana em Washington, declarou em comunicado publicado nesta quarta-feira (9) que "um grupo armado desconhecido" entrou no campo de desminagem na noite de terça-feira (8) e abriu fogo contra cerca de 110 homens de comunidades locais que trabalhavam em campos minados próximos.
"Nós veemente condenamos o ataque a nossos funcionários que estão realizando o trabalho humanitário para salvar vidas", diz o comunicado.
Tariq Arian, representante do Ministério do Interior afegão, acusou o Talibã (organização proibida em diversos países e na Rússia) pelo ataque, escreveu o jornal The New York Times.
O oficial disse que todas as vítimas foram cidadãos afegãos e que os feridos foram transportados para hospitais.
Por sua vez, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, negou qualquer envolvimento do movimento, afirmando que a área onde aconteceu o ataque "horrível" não estava sob o controle dos talibãs.
"Nós condenamos os ataques aos indefesos e os encaramos como brutalidade. Nós temos relações normais com ONGs, nosso Mujahidin nunca vai realizar tais atos brutais", tweetou o porta-voz.