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Bolsonaro afirma que palavra final sobre uso de máscara cabe a Queiroga, governadores e prefeitos

© AFP 2023 / Evaristo SáPresidente Jair Bolsonaro discursa durante anúncio de patrocínio de seleção olímpica pela Caixa Econômica Federal no Palácio do Planalto em 1º de junho de 2021
Presidente Jair Bolsonaro discursa durante anúncio de patrocínio de seleção olímpica pela Caixa Econômica Federal no Palácio do Planalto em 1º de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.06.2021
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Na quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter pedido ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um "parecer" para desobrigar o uso de máscara para os vacinados contra a COVID-19.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (11) que caberá ao ministro da Saúde, governadores e prefeitos decidir sobre a obrigatoriedade do uso de máscara devido à pandemia do novo coronavírus.

"Ontem [10 de junho] pedi para o ministro da Saúde fazer um estudo sobre máscara. Quem já foi infectado e quem tomou a vacina não precisa usar máscara. Mas quem vai decidir é ele, dar um parecer", afirmou o presidente em entrevista na saída do Palácio da Alvorada, citado pelo jornal Folha de S. Paulo.

Em seguida, Bolsonaro acrescentou que "quem decide na ponta da linha é governador e prefeito". "Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo [Tribunal Federal], quem manda são eles. Mas nada como você estar em paz com a sua consciência", concluiu.

© REUTERS / Ueslei MarcelinoMulher com máscara durante manifestação de agricultores em apoio ao presidente do país, 15 de maio de 2021
Bolsonaro afirma que palavra final sobre uso de máscara cabe a Queiroga, governadores e prefeitos - Sputnik Brasil, 1920, 11.06.2021
Mulher com máscara durante manifestação de agricultores em apoio ao presidente do país, 15 de maio de 2021

Na quinta-feira (10), Queiroga confirmou que recebeu a solicitação do presidente, que, segundo o ministro, "acompanha o cenário internacional". No entanto, Queiroga e os especialistas médicos aconselham o uso de máscaras.

O Brasil confirmou na quinta-feira (10) mais 2.344 mortes e 89.802 casos de COVID-19, totalizando 482.135 óbitos e 17.215.159 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

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