Para Bolsonaro, a escolha é "uma prova irrefutável do bom relacionamento" do país com o resto do mundo, informa O Globo.
A votação da Assembleia Geral da ONU para a escolha dos membros não permanentes do Conselho de Segurança para o biênio de 2022-2023 foi realizada na última sexta-feira (11).
O Brasil foi o único candidato do grupo que engloba a América Latina e o Caribe. Desde 2006 que os países dessa região têm a tradição de não competir para a candidatura, planejando antecipadamente entre si.
A última participação brasileira no Conselho teve lugar entre 2010 e 2011, e sua intenção inicial era apresentar uma outra candidatura apenas para o biênio de 2033-2034, conta a mídia.
O Brasil é o primeiro país da América Latina e o 12º no mundo a participar do Conselho.
"Demonstra que o Brasil é um país que realmente tem uma admiração, tem reconhecimento, pelo mundo todo. Assim como nós temos por praticamente todos os países do mundo. Nós desejamos a mesma coisa, a paz, o progresso, o desenvolvimento. E podem contar com o povo brasileiro, podem contar com o governo federal, com nossas instituições", segundo o presidente.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, enviou um vídeo parabenizando o Brasil por entrar no acordo, dizendo que as duas nações têm uma "longa história de cooperação em descobertas científicas".