EUA: se China não cooperar com investigação sobre COVID-19 enfrentará 'isolamento internacional'

© AP Photo / Ng Han GuanTrabalhador desinfeta do lado de fora do Centro Hospitalar de Wuhan, na China
Trabalhador desinfeta do lado de fora do Centro Hospitalar de Wuhan, na China - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2021
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Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, disse neste domingo (20) em entrevista à Fox News que Pequim enfrentará "o isolamento na comunidade internacional" se não cooperar com a investigação sobre a origem da pandemia de COVID-19.

"Esse trabalho diplomático - unir as nações do mundo, impondo pressão política e diplomática sobre a China - é parte central do esforço que estamos empreendendo para, em última instância, colocar a China ante uma escolha difícil: ou eles permitirão, de forma responsável, que os investigadores façam um verdadeiro trabalho de descobrir de onde isto veio, ou enfrentarão o isolamento na comunidade internacional", afirmou Sullivan.

O conselheiro de Segurança Nacional não esclareceu como Pequim impediu que a investigação anterior fosse conduzida com transparência, uma vez que China já permitiu a uma equipe de cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) conduzir uma investigação na cidade chinesa de Wuhan em janeiro e fevereiro de 2021.

O grupo de cientistas da OMS concluiu que era altamente improvável que o vírus tivesse tido origem em um laboratório, sugerindo que teria passado de animais selvagens para humanos.

© REUTERS / Thomas PeterSeguranças vigiam o Instituto de Virologia de Wuhan, na província de Hubei, China. Foto de arquivo
EUA: se China não cooperar com investigação sobre COVID-19 enfrentará 'isolamento internacional' - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2021
Seguranças vigiam o Instituto de Virologia de Wuhan, na província de Hubei, China. Foto de arquivo

Sullivan esclareceu que os EUA não dependem apenas da China para a investigação da origem do coronavírus.

"O presidente se reserva o direito [de determinar] através de nossa própria análise, dos esforços de nossa própria comunidade de inteligência que ele dirigiu e através de outro trabalho que faremos com aliados e parceiros, para continuar pressionando em todas as frentes até chegarmos ao fundo da questão de como este vírus veio ao mundo", ressaltou ele.

Em maio deste ano, o presidente dos EUA Joe Biden anunciou que dava 90 dias às agências de inteligência dos EUA para compilar um relatório sobre a origem do coronavírus, que ele se comprometeu a tornar público.

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