Nesta sexta-feira (25), foi relatado pela revista Veja que o senador, Flávio Bolsonaro (Patriotas), participou de uma reunião com Francisco Maximiniano, dono da Precisa Medicamentos, e com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, em outubro de 2020 através de videoconferência.
A Precisa é a representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotec, responsável pela vacina Covaxin, cujo contrato de compra pelo Ministério da Saúde está sob investigação.
Segundo a mídia, o banco informou que a reunião ocorreu para tratar de alternativas de financiamento para a XIS Internet Fibra, empresa também representada por Maximiniano, mas que as negociações não avançaram.
Em seu Twitter, Flávio Bolsonaro disse que era "lamentável" a tentativa da revista de o atacar com "insinuações maldosas", e que quem teve reunião com a Precisa, no dia 5 de abril desse ano, foi o senador Radolfe Rodrigues (Rede-AP).
Lamentável a tentativa da revista Veja de me atacar com insinuações maldosas!
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) June 25, 2021
Quem fez reunião com a Precisa Medicamentos foi o senador Randolfe Rodrigues, no dia 5 de abril.
Imagina se fosse eu que tivesse feito essa reunião? pic.twitter.com/fON8BEcC1p
O contrato de compra da Covaxin e as suspeitas de irregularidade em torno dele são o tema principal da sessão da CPI da Covid hoje (25).
São aguardados o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, para depoimentos.
O servidor diz ter sofrido pressão indevida para agilizar a tramitação de compra da vacina e o deputado diz que avisou ao presidente, Jair Bolsonaro, em março, sobre irregularidades nas negociações.
Hoje (25), o presidente disse que vai abrir um inquérito na Polícia Federal contra o deputado, afirmando que suas alegações são falsas, conforme noticiado.