É sabido que a China vê Taiwan como parte de seu território, pelo que tem feito tudo a seu alcance para assertar sua soberania sobre a ilha em questão, incluindo voos regulares com caças e bombardeiros perto do território.
"Resolver a questão de Taiwan e completar a reunificação total com a terra-mãe são tarefas históricas inabaláveis do Partido Comunista Chinês [PCC] e a aspiração comum de todo o povo chinês [...] Todos os filhos e filhas da China, incluindo compatriotas de ambos os lados do estreito de Taiwan, devem trabalhar juntos e se mover em frente em solidariedade, esmagando resolutamente qualquer conspiração para 'a independência de Taiwan'", disse Xi em seu discurso do centenário do PCC, citado pela agência Reuters.
Em resposta, o Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan, que elabora políticas relativas à China, disse que, enquanto o PCC conseguiu atingir um "certo desenvolvimento econômico", este deveria adotar uma natureza supostamente mais democrática.
"Seus erros históricos de tomadas de decisões e suas ações prejudiciais persistentes têm causado ameaças sérias à segurança regional", acrescentou.
O povo de Taiwan rejeitou a política de Uma Só China – que dita que a ilha é parte do gigante asiático – e Pequim deveria parar com sua intimidação militar e dialogar com Taipé como atores iguais, conforme o conselho.
No entanto, por agora parece que a China não vai recuar em sua política, pelo que seu líder já avisou que ninguém deveria "subestimar a forte determinação do povo chinês, [nem] sua força de vontade firme e a capacidade formidável de defender sua soberania nacional e integridade territorial", citado pela mídia.