Nesta sexta-feira (9), a Colômbia e os EUA decidiram enviar oficiais da lei e da inteligência para ajudar o Haiti após o assassinato do presidente Jovenel Moïse e prisão de envolvidos no caso por autoridades haitianas, segundo a Reuters.
De acordo com a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, os Estados Unidos também enviarão policiais federais, acrescentando que o fortalecimento da capacidade haitiana de aplicação da lei continua sendo uma das principais prioridades norte-americanas no país.
"Nossa assistência é para ajudar o povo do Haiti e ajudá-los a passar por um momento muito difícil", disse Psaki citada pela mídia.
A Colômbia se pronunciou através do presidente, Ivan Duque, que confirmou o envio de autoridades, como o chefe do Diretório Nacional de Inteligência da Colômbia e o diretor de Inteligência da Polícia Nacional.
"Oferecemos toda a ajuda possível para descobrir a verdade sobre os perpetradores materiais e intelectuais do assassinato", disse Duque.
Fontes de segurança colombianas disseram que vários colombianos, os quais se acredita estarem envolvidos no assassinato de Moïse, haviam passado mais de um mês no Haiti antes do crime, após entrar pelo país vizinho, a República Dominicana.
Hoje (9), a polícia nacional do Haiti afirmou que dois cidadãos dos EUA e 26 colombianos foram responsáveis pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse, enquanto Taiwan confirmou que 11 pessoas foram detidas em seu complexo diplomático na capital haitiana, Porto Príncipe, conforme noticiado.
Na madrugada de quarta-feira (7), o primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, informou que o presidente do país, Jovenel Moïse, foi assassinado à noite em sua casa por um grupo de indivíduos não identificados.