13 efetivos dos Marines dos EUA foram enviados para a embaixada norte-americana em eSwatini, no sul da África, relatou na quinta-feira (8) o jornal Marine Times.
De acordo com a mídia, a razão do destacamento dos fuzileiros navais se deve ao aumento de tensões no país, que vive uma onda de "protestos pró-democracia" desde 30 de junho, quando as forças de segurança governamentais do rei Mswati III tentaram os dispersar.
"O governo de eSwatini lançou um ataque frontal total aos direitos humanos em resposta aos protestos pró-democracia em andamento", disse na última sexta-feira (2) Deprose Muchena, diretor da Anistia Internacional para a África Oriental e Austral.
"Dezenas de pessoas foram mortas por ousarem exigir que seu governo respeite os direitos humanos, muitos deles defensores e ativistas dos direitos humanos."
Segundo o Marine Times, a Unidade de Reforço de Segurança foi criada em 2012, após um ataque nesse ano ao prédio do consulado norte-americano em Benghazi, Líbia, e "envia rapidamente fuzileiros para embaixadas e consulados quando eles estão sob ameaça", trata-se de sua 106ª missão.
"As missões anteriores incluíram o rápido deslocamento para Bangkok em 2013 a 2014 e uma 'inserção terrestre' em Paris durante uma onda de protestos na cidade francesa", explica.